Os pagamentos de propina, feitos para efetivar a venda, foram intermediados pelo lobista João Augusto Rezende Henriques, operador do PMDB no esquema da Petrobras. Ele está preso desde setembro de 2015 pela Lava Jato e foi condenado a sete anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em decorrência dos mesmos fatos, em outro processo.
Naquele processo, foram condenados também o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e o ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada.
A penúltima fase da operação foi batizada de Asfixia e teve como foco ex-gerentes da Petrobras suspeitos de terem recebido parte dos R$ 100 milhões em propinas de empreiteiras. O dinheiro, de acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF), foi movimentado por empresas.
Maurício de Oliveira Guedes foi solto. Já Marcio de Almeida Ferreira, Marivaldo do Rozário Escalfoni e Paulo Roberto Gomes Fernandes permanecem detidos na Superintendência da PF, em Curitiba.