Para jornal francês, Congresso brasileiro é casa de “300 ladrões com título de doutor”
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante sessão no plenário da Câmara, destinada a continuar as votações da PEC da maioridade penal (PEC 171/93), no Congresso Nacional. 01/07/15Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Além de contornos ideológicos pouco claros, os políticos mudam de etiqueta partidária em função de interesses próprios, mesmo após a reforma adotada em 2007 para limitar essa prática, ressalta o texto.
A reportagem destaca ainda os preços exorbitantes das campanhas eleitorais em um país com dimensões continentais. A eleição de cada deputado custa R$ 6,4 milhões ao partido, um aumento de 283% em 12 anos. Os custos incluem despesas com deslocamentos até spots publicitários, ndo pelo pagamento dos marqueteiros eleitorais, cujos preços estão entre os mais altos do mundo.passa
Em entrevista ao semanário francês, o cientista político Paulo Peres, da UFRGS, explica como é tentador para os partidos políticos se aproximarem do governo, mas, por outro lado, essa relação vira uma armadilha quando se trata de negociar com um governo fraco e com falta de carisma. Neste caso, lembra o especialista, os "aliados" passam a exigir mais cargos e verbas. É o que acontece com a presidente Dilma Rousseff, afirma o jornal.

